Há bastante tempo que aqui não publicamos. A ideia inicial era este ser um local previligiado onde partilharíamos as nossas reflexões, sucessos e oportunidades de aprendizagem. O certo é que a partir do momento que iniciámos os trabalhos (há já quase 3 anos!), a dedicação à nossa filha Sofia (hoje já com quase 3 anos) e a este projecto tem-nos absorvido quase todo o tempo disponível. Mesmo os dias de chuva, quando pensávamos ter algum tempo para aqui ir dando notícias, são usualmente aproveitados para fazer aqueles pequenos projectos (bancos em madeira, portão do Seixo, revestimento das portas com a madeira de cofragem reutilizada, entre muitos outros...) para os quais normalmente não temos tempo e que por não serem prioritários foram, aos poucos e poucos, sendo concluídos nestes dias de chuva. Ao fim do dia, o cansaço é suficiente para adormecer rapidamente...
A nossa página no Facebook (Clique aqui) acabou por se revelar o meio mais eficaz, eficiente e fácil de utilizar. É lá que publicamos quase diariamente.
O nome inicial do projecto (Vila Flor Agreste) foi levantando algumas dúvidas ao longo do tempo, tais como:
- O nome "Flor Agreste" já estava registado como marca e como empresa;
- Existe uma localidade aqui relativamente perto que se chama "Vila Flor", o que poderia levar a mal-entendidos sobre a localização do nosso projecto;
- Desde o início que as duas parcelas de terra que compõem este projecto se chamam "Seixo" e "Flor Agreste", sendo que esta última poderia levantar alguma confusão sobre se nos referiríamos ao projecto ou ao terreno.
Paralelamente, sempre gostámos da ideia de conjugar o nome de ambos (Susana Vilar e Filipe Monteiro) e o da nossa filha. A Sofia desde que nasceu que lhe chamam carinhosamente de "Monteirinha", dizem que pelas parecenças com o pai. Foi neste contexto que nos surgiu a ideia de "Vilar da Monteirinha".
Mantém a ideia comunitária que queríamos transmitir inicialmente com a palavra Vila (um Vilar é uma pequena comunidade), conjugando o nosso nome (é o nosso sonho conjunto) e acrescenta indirectamente uma certa ideia de carinho/cuidado (Monteirinha), o que reflecte os Princípios/Éticas que norteiam a Permacultura e este projecto: cuidar da terra e das pessoas.
O logótipo pretende, assim, transmitir estas ideias:
- Vislumbra-se um monte (no "M" de Monteirinha);
- Um coração - do amor que sentimos e que queremos partilhar e fazer crescer;
- A cor verde - relacionada com a Natureza e com a Agricultura Ecológica Regenerativa que praticamos ;
- As letras manuscritas - a genuinidade que existe na aldeia de Sonim e que queremos contribuir para preservar.
Esperamos que gostem.
